terça-feira, 16 de junho de 2009

"Pânico" diz que prefere ficar na Rede TV!


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Grande parte dos integrantes do Pânico, da Rede TV, manifestou a vontade de permanecer na emissora após negociações de Tutinha, proprietário da Jovem Pan, para levar o programa para o SBT.
O Pânico, que rende uma audiência média de dez pontos no Ibope, se recusou a mudar de emissora por conta da liberdade que possui na Rede TV e da garantia de exibição do programa aos domingos. O SBT já vinha conversando com a equipe do "Pânico" pela qual demonstrava interesse há algum tempo. Tutinha e Emílio Surita chegaram a passar quase três horas em reunião com Daniela Beyruti e Guilherme Stoliar, no dia 9 de junho, para negociar uma possível mudança de emissora.

Até então, o contrato entre o Pânico e a emissora de Sílvio Santos não havia sido fechado porque não havia horários na programação do SBT. Agora, mesmo com a disponibilidade de horário aos domingos por conta da possível saída de Gugu, o grupo não aceitou o convite.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sai, Capeta: igrejas invadem programação da TV


É lamentável o atual expediente adotado por algumas redes de TV para rechear seus cofres. Ao invés de produzir e buscar anunciantes, hoje se prioriza a comercialização de horários. Tudo por preguiça e conveniência, como bem disse o colunista Flávio Ricco, da Tribuna da Imprensa.

Na última semana, os executivos da Band lotearam a faixa da 1h30 às 7h para a Assembléia de Deus, notícia dada em primeira mão por Ricardo Feltrin, da coluna Ooops! (UOL). Um mês antes, a Igreja Mundial do Poder de Deus já tinha comprado 22 horas diárias da Rede 21, emissora do mesmo grupo.

Levantamento de Daniel Castro, colunista da Folha de S. Paulo, aponta que a Band tem hoje 40 horas e 30 minutos de programação religiosa por semana, apenas três a menos do que a Record, que pertence à Igreja Universal. A campeã de aluguel de horário a igrejas é a Rede TV!. Tem 58 horas semanais de orações e exorcismos.

Levantamento de Daniel Castro, colunista da Folha de S. Paulo, aponta que a Band tem hoje 40 horas e 30 minutos de programação religiosa por semana, apenas três a menos do que a Record, que pertence à Igreja Universal. A campeã de aluguel de horário a igrejas é a Rede TV!. Tem 58 horas semanais de orações e exorcismos.

Acho óbvio o interesse dos evangélicos - assim como de católicos e outros religiosos - na televisão. É o principal meio de comunicação, uma excelente forma de atingir o público e arrebanhar novos fiéis.

Não defendo a proibição de programas religiosos na TV. A liberdade de crença é garantida pela Constituição. Estamos em um Estado laico (apesar dos inúmeros feriados católicos).

O que deve ser criticado e debatido é o comodismo das emissoras. É muito mais fácil entregar parte da programação nas mãos dos religiosos do que investir na produção de novas atrações. Não há risco. Nem responsabilidade. Os executivos lavam as mãos, como Pôncio Pilatos.


Além disso, me pergunto qual a contribuição das atrações religiosas para a qualidade da TV aberta. Em sua grande maioria, esses programas são preenchidos por promessas de emprego, prosperidade nos negócios e cura de males. Os relatos suspeitos de milagres e graças alcançadas são mostrados aos montes. Assim como atrações como Superpop ou pegadinhas forjadas, é entretenimento de gosto duvidoso.

Onde tudo isso vai parar?

A NOVA LEVADA DA BRECA DO SBT


Já dizia Chacrinha: “nada se cria, tudo se copia”. As crianças que assistem todos os dias ao Carrossel Animado, do SBT, não sabem nem de quem se trata. Mas já vi em algum lugar um visual parecido com o da nova apresentadora-mirim do SBT, Rebeka Angel. Ou melhor, ela é que tem o visual parecido com o de alguém. Se o os cabelos e os trajes da menina Maísa foram inspirados em Shirley Temple, estrela de Hollywood nos anos 30, Sílvio Santos - ou alguém próximo a ele - inspirou-se em Punky, a Levada da Breca, para compor o visual da “nova apresentadora nova”.
Nasci em 1984, e o enlatado protagonizado por Punky, uma menina abandonada pela mãe e acolhida por um solitário e, até então, rabugento aposentado, foi sucesso nos anos 90 no próprio SBT. Há pouco tempo, a Band exibiu alguns episódios, mas sem nem a sombra do êxito da emissora de Sílvio Santos, e credito o fracasso à mudança na dublagem – mesmo motivo pelo qual as novas temporadas de Chaves, no SBT, não deram certo.



André Graziano
Blogueiro Convidado
Essa Materia e do Blog Parabolica tv JP